🌍 Nova ISO 9001 – Draft International Standard (DIS)

A nova Draft International Standard (DIS) da ISO 9001 mantém a essência do ciclo PDCA e da abordagem por processos, reforçando a integração de riscos e oportunidades e remetendo para a nova ISO/CD 9000.

  • O propósito e aplicabilidade mantêm-se sem alterações.
  • Novas referências: ISO 3534-2 (estatística), ISO/CD 9000 e EN ISO 9001:2015, além da ISO 9000:2015.

  • Algumas definições-chave (organismo, parte interessada, risco, informação documentada) passam a constar no próprio texto, complementando referências à ISO/CD 9000.

  • Novo requisito: determinar se as alterações climáticas são relevantes para o SGQ.
  • As partes interessadas podem ter exigências relacionadas com alterações climáticas.
  • Escopo e processos do SGQ continuam alinhados com 2015.

  • Foco reforçado em satisfação do cliente e na cultura de qualidade e ética.
  • A política da qualidade deve ser implementada, atualizada e alinhada ao contexto.
  • Papéis e responsabilidades mantêm substância, com redação mais explícita sobre reportes e integridade do SGQ.

  • Abordagem de riscos e oportunidades separada em subcláusulas:
    • 6.1.2 Riscos
    • 6.1.3 Oportunidades
  • Objetivos da qualidade mantêm requisitos de medição e comunicação, agora com maior clareza documental.

  • Estrutura e conteúdo semelhantes a 2015, mas harmonizados e com foco em trabalho remoto/híbrido, cultura e ética.
  • Competências e sensibilização aplicam-se também a subcontratados.
  • Conhecimento organizacional inclui agora experiência, conhecimento tácito e cultura.

  • Sem alterações de fundo, mas com atualizações:
    • Comunicação inclui emergências, redes sociais e perturbações.
    • Conceção e desenvolvimento reconhece ciclos iterativos e entradas incompletas no início.
    • Prestadores externos devem comunicar com clientes e partes interessadas.
    • Produção e libertação exigem documentação clara das atividades.
    • Saídas não conformes incluem também serviços prestados, com registo obrigatório.

  • Auditorias internas estruturadas em programa formal (9.2.2); requisitos já existentes.
  • Revisão da direção inclui necessidades e expectativas das partes interessadas e iniciativas de melhoria contínua.

  • Melhoria contínua (10.1) passa a cláusula de topo.
  • Não conformidades e ações corretivas (10.2) incluem atualização de riscos/oportunidades e reforço investigativo.

  • Registar relevância do clima no SGQ e acompanhar exigências de partes interessadas.
  • Separar claramente riscos e oportunidades nos planos.
  • Explicitar programa de auditorias internas.
  • Tratar melhoria contínua como prioridade, mantendo o ciclo de ações corretivas atualizado.
  • Maior flexibilidade documental e integração de tecnologia/digitalização como guia informativo.

A quem se destina este conteúdo?

 Gestores de Qualidade
 Auditores internos e externos
 Profissionais responsáveis por sistemas de gestão
 Empresas que querem garantir continuidade e conformidade

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